RESTAURANTES

Notas do Gourmet

Como comer no Bolinha com preço menos salgado

Por Josimar Melo

Ir ao Bolinha é um programa agradável. Não por seus pratos à la carte (há uma grande oferta), mas pela feijoada, que ainda, como nos velhos tempos, vem à mesa e é reposta à vontade. O problema é o preço, que acho elevado, especialmente para quem não come muito (R$ 65 ou R$ 76, nos fins de semana).

Mas há formas de driblar o valor salgado. Uma, criada pela própria casa: após às 19h, os casais pagam metade. Como não vejo problema em comer arroz, feijão, couve e carnes à noite, a oferta é tentadora.

Outro truque é aproveitar os pratos do dia, que são bem interessantes e mais baratos (R$ 44, também repostos à vontade). Se for almoçar com mais alguém, ou jantar, mas não com seu cônjuge, basta que um dos dois peça, por exemplo, a rabada (às quintas), que, por sinal, é muito boa. Ambos podem experimentar dos dois pratos e o preço ficará mais em conta. Os demais pratos do dia são o virado à paulista (às segundas), a dobradinha (às terças) e a moqueca (às sextas). Talvez percebam a estratégia, mas a hospitalidade da casa costuma falar mais alto.

Curtas

Tapas Ao completar um ano, o Epice muda a decoração e o cardápio. Entre as novidades do chef Ivan Achcar, tapas (foto) de polvo em fatias, com arroz negro e aioli, de steak tartar e de camarão com palmito pupunha, bacon e geléia de tomate e pimenta.

Açúcar Com novas opções de macarons, doces de chocolate e criações com frutas brasileiras, a pâtissière Amanda Lopes está recheando o menu de sobremesas do La Brasserie Erick Jacquin .

Vinho orgânico Na terça (dia 15), o Le Coq Hardy promove um jantar de harmonização de vinhos franceses orgânicos da importadora de la Croix com cinco pratos do chef Pascal Valero (R$ 220).