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20/05/2012 - 14h08

História de resistência a Pinochet emociona público em Cannes

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DE SÃO PAULO

O filme do chileno Pablo Larrain, "Não", que conta a história do plebiscito que em 1988 pôs fim a ditadura de 15 anos de Augusto Pinochet, arrancou aplausos emocionados da plateia do Festival de Cannes, onde fez sua estreia mundial na última sexta-feira (18).

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No longa, o mexicano Gael Garcia Bernal ("Diários de Motocicleta") interpreta um exilado que retorna ao Chile e coloca o seu talento a serviço de uma agência de publicidade que faz campanha para o "Não".

Pinochet, como é explicado no filme, foi forçado, por causa da pressão internacional, a convocar um referendo nacional, que aconteceu em 5 de outubro de 1988, para decidir se ele permaneceria no poder até 1997. O resultado foi de 44,01% para o "Sim" e 55,99% para o "Não".

"Gael estava em mente desde o começo, desde que estávamos desenvolvendo o script. Tivemos que ensinar algumas coisas sobre o Chile, mas ele trouxe imediatamente o equilíbrio e a ambiguidade que eram necessários para o seu papel, o de um chileno exilado no México que retorna", declarou Pablo Larrain, conhecido por seus filmes "Tony Manero" e "Post Mortem".

"Eu obtive um monte de informações sobre a época. Tive, é claro, que entrar no ritmo chileno e trabalhar minha atuação, ajustando-me ao jogo e às travessuras da equipe", disse Bernal.

"Filmar em película ou com câmeras digitais de alta definição atuais poderia gerar uma distância com o imaginário da época. Era importante esta fusão e agora, ao ver o resultado, não tenho certeza qual material é nosso e qual é da televisão", acrescentou o diretor.

O filme ainda não tem previsão de estreia no Brasil.

Divulgação
O ator mexicano Gael García Bernal
O ator mexicano Gael García Bernal

Com agências de notícias

 

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