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29/06/2012 - 07h00

Osesp abre Festival de Campos do Jordão

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JOÃO BATISTA NATALI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O 43º Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão será aberto amanhã à noite, no auditório Cláudio Santoro, com a Orquestra Sinfônica do Estado (Osesp), mais o Coro da Osesp e o Coral Paulistano, todos regidos pelo maestro dinamarquês Thomas Dausgaard.

Entre os quatro solistas vocais estará a soprano alemã Susanne Bernhard, na "Missa Solemnis", em ré maior, de Beethoven (1770-1827).

Será a primeira das 78 apresentações, que prosseguem até o dia 29/7 e que anualmente transformam o festival numa espécie de versão inteligente da Disneylândia para quem gosta da música de concerto.

Será a primeira vez que o festival é coordenado pela Osesp, que cedeu para a direção executiva Marcelo Lopes e para a direção artística Arthur Nestrovski.

A direção pedagógica estará com Cláudio Cruz, maestro e um dos spallas da Osesp, que preparou e regeu no ano passado a Orquestra Acadêmica em dois antológicos concertos (Villa-Lobos no programa), em Campos do Jordão e na Sala São Paulo.

Editoria de Arte/Folhapress

Alguns dos concertos do festival também serão, este ano, reapresentados na sede da orquestra paulista.

Além da Osesp, comparecerão as três outras sinfônicas brasileiras de maior peso. A OSB, regida por Roberto Minczuk, apresenta-se no dia 20, tendo como solista o violonista Turíbio Santos.

Ela não esteve no festival em 2011, em razão de uma crise interna da qual emergiu rejuvenescida e candente, como demonstrou com uma das sinfonias de Brückner (1824-1896), há semanas em São Paulo.

A Filarmônica de Minas Gerais, regida dia 28 por Fábio Mechetti, fará um dos concertos para violino de Camargo Guarnieri (1907-19993) e a "Sinfonia nº 7", de Chostakovich (1906-1975).

E, no mais surpreendente dos programas, na próxima quinta-feira a Petrobras Sinfônica, com o maestro Isaac Karabtchevsky, trará com solistas vocais uma produção em oratório da ópera "Piedade", de João Guilherme Ripper, que estreou em abril no Rio de Janeiro e narra o assassinato, em 1909, do escritor brasileiro Euclides da Cunha (1866-1909).

Entre os solistas mais conhecidos, o violoncelista Antonio Meneses participa de concerto de câmara no dia 8; no dia 21, o pianista Nelson Freire interpreta Mozart com a Orquestra do Festival; o também pianista argentino Nelson Goerner se apresenta no dia 10 ao lado do violinista Boris Brovtsyn.

A violinista americana descendente de sul-coreanos Sarah Chang interpreta Sibelius, no dia 27, com a Orquestra Jovem da Colômbia, regida por Andrés Orozco.

Mas o festival é também, e sobretudo, um evento para seus 115 bolsistas (no ano passado, 166). Eles terão aulas com integrantes de quatro conjuntos de conservatórios estrangeiros, dois deles holandeses, e integrarão a Orquestra Acadêmica em três diferentes programas.

 

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