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11/07/2012 - 04h18

Joss Stone revisita os clássicos do soul em seu sexto trabalho

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ADRIANA FERREIRA SILVA
DE SÃO PAULO

A inglesa Joss Stone não se iguala em interpretação à pungente Amy Winehouse, mas tampouco é um fenômeno temporário como Adele.

Desta cena neo soul britânica, Joss, 25, é pioneira, apesar de se considerar somente "mais uma garota", como disse à Folha.

Em sua carreira, que começou aos 13 anos, ela acumula prêmios como Grammy e Mercury Prize, 11 milhões de discos vendidos e uma fortuna estimada em 10 milhões de libras (cerca de R$ 31 milhões), o que a torna a jovem artista mais rica de seu país.

Entre idas e vindas na música pop, com direito a uma experiência ao lado de Mick Jagger no grupo Superheavy, "que foi incrível", Joss volta agora às suas origens.

Em seu sexto disco, "The Soul Sessions Vol. 2", ela canta clássicos do soul como em sua estreia, "The Soul Sessions", de 2003.

Divulgação
A cantora Joss Stone, que lança o disco "The Soul Sessions 2"
A cantora Joss Stone, que lança o disco "The Soul Sessions 2"

"Foi uma sugestão do [produtor] Steven Greenberg e achei que era uma boa ideia", explica. "Quando fiz meus dois primeiros CDs, era muito jovem. Era somente a cantora. Não sabia como gravar."

"Foi por isso que, em 2007, lancei 'Introducing Joss Stone', que representava o momento em que finalmente sabia gravar, escolher meu repertório. Agora sou mais do que somente a cantora."

Para a nova sessão de soul, Joss escolheu faixas como "I Got the Blues", de Mick Jagger e Keith Richards, e "I Don't Wanna Be with Nobody but You", de Eddie Floyd.

"O melhor deste trabalho foi que reunimos músicos como Ernie Isley, guitarrista que ouço desde criança, ou Clayton Ivey, que tocou piano com Aretha Franklin e todos os grandes do soul. Foi inspirador gravar com eles."

Joss afirma que esta liberdade, de escolher com quem e o que gravar, "sem parâmetros, pressões ou regras", ela conquistou após sair da EMI, em 2009. "Passei a ser minha própria chefe. Foi ótimo para o processo criativo."

Sobre ser tão jovem, e permanecer a namoradinha da Inglaterra, com seu visual riponga e ar inocente, Joss acredita "que beber, se drogar, é um estereótipo".

"As pessoas acham que há álcool e drogas por todos os lados. Existe da mesma maneira como em outras profissões", compara. "Além disso, se você está bêbada ou drogada no palco, você não representa sua música. É um desrespeito com o público."

THE SOUL SESSIONS VOL. 2
ARTISTA: Joss Stone
GRAVADORA: Stone'd Record/Warner
QUANTO: R$ 24,90 e R$ 34,90 (versão deluxe, com faixas bônus)

 

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