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12/07/2012 - 22h03

Anna Karina, musa da nouvelle vague, canta Gainsbourg em abertura de festival

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SILAS MARTÍ
ENVIADO ESPECIAL A BRASÍLIA

Ela não é mais a mocinha dos clássicos de Jean-Luc Godard, mas Anna Karina cantou com o mesmo charme e simpatia na noite desta quinta (12) em Brasília, lotando os 1.400 lugares da sala Villa-Lobos do Teatro Nacional.

Festival celebra Anna Karina, musa da nouvelle vague

Vestindo terno e chapéu pretos, a estrela de filmes como "Viver a Vida" e "O Demônio das Onze Horas" cantou acompanhada por piano e violão. Foram músicas inéditas, compostas para a abertura do Brasília International Film Festival, que a homenageia em sua primeira edição aberta agora.

Todos os versos falam de amor e, como não podia deixar de ser, Paris, berço da nouvelle vague. Karina evocou uma Paris pequena demais para os amantes, falou de amores banais, como passarinhos que vêm e vão, e arriscou também frases em português, com "obrigado" e "eu te amo" encaixados aqui e ali.

Ela também cantou números de Serge Gainsbourg, como "La Noyée" e "Ne Dis Rien", da comédia musical "Anna", de 1967.

Perto do fim da apresentação, em que também dançou desajeitada como era nos anos 60, ela refez o dueto "La Ligne de Chance", que canta com Jean-Paul Belmondo em "O Demônio das Onze Horas".

Karina foi aplaudida de pé ao término do concerto e soprou beijinhos para a plateia, encerrando uma viagem no tempo e uma improvável conexão entre Brasília do século 21 e uma Paris que saía do preto e branco nos filmes de Godard.

O jornalista SILAS MARTÍ viajou a convite do Brasília International Film Festival

Divulgação
A atriz Anna Karina em cena de "O Pequeno Soldado", filme de Jean-Luc Godard
A atriz Anna Karina em cena de "O Pequeno Soldado", filme de Jean-Luc Godard
 

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