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24/08/2012 - 13h02

Crítica: "A Arte da Conquista" é filme esquecível com título enganoso

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ANDRÉ BARCINSKI
CRÍTICO DA FOLHA

"A Arte da Conquista" é mais um desses títulos enganosos que as distribuidoras brasileiras usam para empurrar um filme ao espectador.

O título original em inglês, "The Art of Getting By", quer dizer algo como "A Arte de Se Safar", e diz muito mais sobre o filme do que o título em português, que o faz parecer uma comédia romântica.

O filme conta a história de George (Freddie Highmore), um adolescente solitário e dado a melancolias existencialistas, que está prestes a se formar no colégio e acaba se apaixonando por uma colega de classe, uma menina misteriosa chamada Sally (Emma Roberts).

Divulgação
Os atores Emma Roberts e Freddie Highmore em cena do filme "A Arte da Conquista", que entra em cartaz
Os atores Emma Roberts e Freddie Highmore em cena do filme "A Arte da Conquista", que entra em cartaz

George não faz o menor esforço para passar de ano e se recusa até a fazer os deveres de casa (daí o título do filme), com a justificativa de que tarefas mundanas como deveres escolares são desimportantes, no contexto de uma vida. Típica pose de "dândi" juvenil.

A melancolia de George pode ser explicada, em parte, por problemas familiares, como sua relação problemática com a mãe (Rita Wilson) e com o padrasto.

O filme é leve, bem escrito e com boas atuações de todo o elenco, especialmente Highmore e Roberts.

Mas essa leveza, no fim das contas, o transforma em mais um entre tantos filmes esquecíveis sobre adolescentes em busca de um sentido para a vida.

A ARTE DA CONQUISTA
PRODUÇÃO: EUA, 2011
DIREÇÃO: Gavin Wiesen
AVALIAÇÃO: REGULAR

 

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