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05/09/2012 - 20h15

Bienal de Charjah terá obras novas de Ernesto Neto e Lúcia Koch

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SILAS MARTÍ
DE SÃO PAULO

Marcada para março do ano que vem, a próxima edição da Bienal de Charjah terá projetos inéditos e em grande escala dos artistas brasileiros Ernesto Neto e Lúcia Koch.

Considerado como a mostra de arte contemporânea mais importante e tradicional do Oriente Médio, o evento ficou conhecido por instalações em áreas públicas da cidade de Charjah, vizinha a Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

Yuko Hasegawa, diretora do Museu de Arte Contemporânea de Tóquio, será a curadora da próxima edição. Ela já esteve à frente da Bienal de Istambul e foi cocuradora da Bienal de São Paulo em 2010.

Numa entrevista coletiva realizada na noite desta quarta (5), Hasegawa apresentou o conceito da mostra e também adiantou a presença de artistas como o mexicano Gabriel Orozco, o belga Francis Alys e os arquitetos do escritório japonês Sanaa, Kazuyo Sejima e Ryue Nishizawa, vencedores do prêmio Pritzker.

Filipe Redondo-1º.fev.10/France Presse
Yuko Hasegawa
Yuko Hasegawa

"Essa exposição vai surgir da colaboração entre artistas, cineastas e arquitetos", diz Hasegawa. "Convidei arquitetos para criar estruturas temporárias nas áreas públicas da cidade, criando uma espécie de oásis nesses territórios e reconfigurando a lógica da cidade."

Hasegawa, que é japonesa, diz ter deslocado seu olhar da Ásia para o Oriente Médio, tentando "iluminar" com essa mostra as antigas rotas de comércio do Império Turco sob uma ótica contemporânea.

Nos tradicionais pátios internos da arquitetura árabe, ela pretende instalar as obras de Neto, com grandes estruturas de tecido, e de Koch, que costuma realizar intervenções com a luz natural nos espaços.

Na próxima Bienal de Charjah também será inaugurada uma nova sede expositiva, um prédio de arquitetura moderna que segue, no entanto, os preceitos das construções árabes.

 

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