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17/10/2012 - 15h12

Quase 10 mil borboletas morrem em exposição de Damien Hirst

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DE SÃO PAULO

Uma obra do artista plástico Damien Hirst na galeria Tate Modern, em Londres, enfureceu organizações de defesa animal. Exposta por mais de 20 semanas, a obra consistia em duas salas brancas, sem janelas, cheias de borboletas vivas.

Segundo o jornal britânico "The Telegraph", entretanto, as salas pareciam sempre cheias porque, a cada semana, 400 borboletas novas eram colocadas lá para substituir as que morriam. Ao longo da exposição morreram, portanto, mais de 9.000 borboletas.

Um porta-voz do Peta, entidade de defesa dos animais dos Estados Unidos, disse que borboletas são partes bonitas da natureza, que deveriam ser apreciadas ao ar livre em vez de ser destruídas por algo "previsível e sem imaginação". A organização afirmou ainda que não importa se Hirst matou as borboletas com suas próprias mãos ou apenas ficou sentado enquanto elas eram massacradas para o seu divertimento.

A RSPCA, entidade do Reino Unido, afirmou ao jornal que haveria comoção nacional se cachorros tivessem passado pelo que as borboletas passaram. "Só porque elas são borboletas, não significa que elas não mereçam ser tratadas com bondade."

A galeria, no entanto, defendeu o artista. "As borboletas usadas em seu trabalho vieram de criadores respeitados e eram de variedades que sobrevivem às condições da instalação", disse um porta-voz da instituição. "Elas viveram a fase final de seu ciclo de vida natural dentro da sala."

Matt Dunham/Associated Press
Damien Hirst posa em frente a sua obra "A Impossibilidade Física da Morte na Mente de Alguém Vivo"
Damien Hirst posa em frente a sua obra "A Impossibilidade Física da Morte na Mente de Alguém Vivo"
 

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