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26/10/2012 - 18h24

Biblioteca Nacional aumenta área interditada após nova queda de rebocos da fachada

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DO RIO

Após cinco pedaços de reboco, alguns pesando mais de um quilo, terem caído de sua fachada na última quinta (25), a Biblioteca Nacional anunciou nesta sexta (26) ter isolado um novo perímetro de seu prédio centenário, no centro do Rio, para impedir que os pedestres e usuários continuassem correndo riscos.

Segunda a biblioteca, ninguém foi atingido pelos pedaços que caíram na quinta na área dos jardins e na varanda do terceiro andar.

Além de cercar o prédio com tapumes, a biblioteca diz ter aberto processo para contratar empresa que faça uma obra emergencial, instalando apara-lixos provisórios (estruturas capazes de segurar os pedaços que caem antes que eles cheguem ao chão). A obra, no entanto, não tem previsão de início.

O mau estado de conservação do prédio, tanto em suas áreas internas quanto nas fachadas, vem sendo denunciado há meses por seus funcionários. No final de setembro, a ministra da Cultura, Marta Suplicy, esteve na instituição e anunciou que ela receberá R$ 70 milhões para obras de engenharia e restauração.

"São verbas para recuperação da biblioteca, que já fez algumas reformas básicas no que era mais necessário, para impedir qualquer catástrofe", disse a ministra, na ocasião.

Ela também afirmou que, apesar de as obras emergenciais já estarem em andamento, as reformas nas quais serão investidos os R$ 70 milhões "vão demorar um pouco" --algumas, como o restauro do telhado e das claraboias (para evitar as constantes infiltrações de água da chuva), devem ser iniciadas em 60 dias; outras, apenas em 2013. O prazo de conclusão é 2015.

"Não é problema de recurso, é de execução dentro do prédio. Achei o prazo, até 2015, um pouco longo, fiquei de dar uma olhada para ver se consigo encurtar. Não conheço a parte burocrática, vou ver se isso realmente faz sentido ou se tem a possibilidade de ser mais rápido, porque acho um pouco longo esse prazo."

 

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