Crítica: Última parte de 'Crepúsculo' decepciona com efeitos ruins

Quem não viu os demais filmes da saga "Crepúsculo" entra boiando em "Amanhecer - Parte 2", com Kristen Stewart, a Bella, transformada em vampira e com um bebê no colo, sua filha com o Edward de Robert Pattinson.

Essa estranha criança, primeiro um ser construído por computação gráfica e depois a atriz mirim Mackenzie Foy, será o motor do último capítulo da trama vampiresca.

Inimigos da turma de Bella e Edward, os Volturi acreditam que Renesmee, a criança, é uma ameaça à existência deles, e partem para uma batalha final com os vampiros e lobisomens do bem.

	Associated Press/Summit Entertainment
	Mackenzie Foy (esq.) e Kristen Stewart em cena de "Amanhecer - Parte 2"

E nada além disso acontece na história. Mais um desfecho piroctécnico do que uma continuação da trama, o último episódio da saga deve agradar os fãs com cenas de Bella assumindo as forças e poderes dos vampiros e sua primeira transa como tal.

Ela levanta pedras enormes, caça um leopardo com os próprios dentes e descobre o dom de proteger quem está à sua volta com uma espécie de aura-escudo fantástica.

Efeitos especiais continuam um tanto toscos, com lobisomens "fake" que destoam do resto dos personagens.

Também rolam muitas cabeças na batalha, já que a decapitação aqui é o único meio de matar um vampiro. Mesmo ali, o resultado visual fica muito aquém da fúria dos seres mutantes.

AMANHECER - PARTE 2
DIREÇÃO Bill Condon
PRODUÇÃO EUA, 2012
ONDE Espaço Itaú Pompeia e circuito
CLASSIFICAÇÃO 12 anos
AVALIAÇÃO ruim