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30/11/2012 - 06h19

Diretora de filme sobre Marcelo Yuka tentou escapar do sensacionalismo

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LUCAS NOBILE
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A aproximação da diretora e produtora Daniela Brotiman com Marcelo Yuka se deu por "temas em comum".

Para Yuka, O Rappa 'é a maior banda cover de si mesma do país

Mesmo antes do incidente que o deixou paraplégico, Yuka era o cabeça da banda O Rappa, com muitas letras de cunho social. Manteve a mesma linha, de forma ainda mais aguda, com seu grupo seguinte, o F.UR.T.O.

Daniela, por sua vez, havia feito documentários como "A Voz da Ponta" (2003) e "Meu Brasil" (2008), registrando a violência em favelas. A ligação entre os dois demorou a acontecer. Ela estudava no exterior quando o músico foi baleado no assalto em 2000.

"Tínhamos uma identificação por gostar de tratar dos mesmos assuntos. Mas eu não gosto de nada sensacionalista, não é o tipo de filme que eu faria", diz a diretora.

Daniela começou as filmagens do documentário "Marcelo Yuka - No Caminho das Setas" em 2003. Segundo ela, uma das maiores dificuldades foi encontrar imagens de arquivo e conseguir liberações de emissoras de TV.

"Também foi muito difícil encontrar imagens do Yuka de quando ele ainda andava", comenta Daniela.

A captação de recursos para o longa foi outro obstáculo. "O primeiro incentivo que tive foi de fora do país. É um funil muito sério que a gente tem no Brasil. Na hora da distribuição, você ainda fica um ano para conseguir lançar o filme no cinema. Parece que você está pedindo um favor." (LN)

MARCELO YUKA - NO CAMINHO DAS SETAS
DIREÇÃO Daniela Broitman
PRODUÇÃO Brasil, 2011
ONDE Espaço Itaú de Cinema - Frei Caneca
CLASSIFICAÇÃO livre

 

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