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01/02/2013 - 16h20

Familiares de vítimas de 11 de setembro defendem "A Hora Mais Escura"

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DE SÃO PAULO

Uma organização não governamental que representa amigos e parentes de mortos no ataque ao World Trade Center, em 11 de setembro de 2001, se manifestou favoravelmente ao filme "A Hora Mais Escura".

O filme, dirigido por Kathryn Bigelow e escrito por Mark Boal, concorre ao Oscar deste ano em seis categorias, incluindo Melhor Filme e Melhor Roteiro. A trama relata a caçada a Osama bin Laden e causou polêmica por suas cenas de tortura.

A ONG Amigos e Famílias dos Bombeiros e das Vítimas do 11 de Setembro emitiram um comunicado nesta sexta-feira (1º) afirmando que há uma tentativa de "censurar" o filme por parte de alguns políticos e da imprensa.

Divulgação
Atriz Jessica Chastain em cena de "A Hora Mais Escura"; longa concorre a cinco Oscar e estreia em fevereiro em São Paulo
Atriz Jessica Chastain em cena de "A Hora Mais Escura"; longa concorre a cinco Oscar e estreia em fevereiro em São Paulo

Para a organização, o filme não defende o uso da tortura para encontrar terroristas.

"Achamos profundamente perturbador que alguns de nossos representantes eleitos querem desencorajar o público e outras famílias ligadas ao 11 de setembro de ver esse excelente filme", diz a nota.

"Acreditamos que isso é uma história real --gostem ou não-- e nenhum esforço deveria ser feito para reescrevê-la ou censurá-la por motivos políticos", continua.

O comunicado também afirma que a postura de algumas autoridades contra o filme é "antiética", e diz que os parentes das vítimas do atentado "aplaudem" Boal e Bigelow por apresentar uma obra que "honra o país".

Atualmente, o filme está sob investigação oficial do Senado americano, que acredita que a produção recebeu informações confidenciais da inteligência americana. "A Hora Mais Escura" estreia em 15 de fevereiro nos cinemas do Brasil.

 

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