Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
25/02/2013 - 07h33

Crítica: "Dogville" é um ataque bem humorado à boa vontade

Publicidade

INÁCIO ARAUJO*
CRÍTICO DA FOLHA

Quando se fala em "brechtiano" no cinema talvez o melhor exemplo, ao menos na era moderna, seja mesmo "Dogville" (TC Cult, 22h), esse bem humorado ataque de Lars von Trier à duvidosa instituição da boa vontade (mais duvidosa depois que vemos o filme).

Lá está uma moça, em princípio meio fugindo de gângsteres. A cidade que ela encontra não é bem uma cidade, mas um esquema de casas, ruas, escolas, igrejas, desenhadas no chão.

Nesse mundo sem paredes tudo nos distancia, é certo: não é o mundo real. No entanto, os personagens surgem em sua intimidade, direta, seca.

Não por acaso, a rua central de Dogville é Elm Street: a rua de Freddy Krueger. "Dogville" é o terror que invade os sonhos inocentes da boa vontade.

Divulgação
Cena do filme "Dogville", de Lars von Trier
Cena do filme "Dogville", de Lars von Trier
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página