Grupo Galpão festeja 25 anos com espetáculo "Pequenos Milagres"
Famoso por sua linguagem popular, de teatro de rua --que virou uma marca na versão clownesca de "Romeu e Julieta" (1992), dirigida por Gabriel Vilela--, o mineiro Grupo Galpão celebra 25 anos com uma peça intimista.
Em "Pequenos Milagres", o grupo sobe ao palco quase sem maquiagem e com figurinos simples para interpretar histórias de pessoas comuns. "É uma interpretação cinematográfica, mais contida", afirma Eduardo Moreira, ator fundador do Galpão --que não tem diretor fixo. Além de Vilela, Paulo José, Cacá Carvalho e Eid Ribeiro já passaram pelo grupo.
Quem assina a direção dessa vez é Paulo de Moraes, da companhia Armazém, do Rio de Janeiro. A peça foi inspirada na idéia do livro "Achei que Meu Pai Fosse Deus", uma compilação de histórias reais que o escritor Paul Auster recebeu de ouvintes de seu programa de rádio nos EUA.
A exemplo de Auster, o grupo iniciou uma campanha e recebeu 560 histórias verídicas de várias partes do Brasil. Destas, quatro foram selecionadas para compor o espetáculo: "Cabeça de Cachorro", "O Pracinha da FEB", "O Vestido" e "Casal Náufrago".
Sesc Consolação - teatro Sesc Anchieta (r. Dr. Vila Nova, 245, Vila Buarque, região central, tel. 3234-3000). 320 lugares. Qui. a sáb.: 21h. Dom.: 19h. Até 26/8. 100 min. 12 anos. Ingr.: R$ 5 a R$ 20 (qui.) e R$ 10 a R$ 30 (sex. a dom.).
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