Veja os acertos e erros da Virada Cultural em São Paulo
A Virada Cultural, que apresentou 800 atrações culturais durante 24 horas ininterruptas, não teve nenhum registro de ocorrências médicas ou policiais graves. Entre os pontos negativos, a falta de limpeza urbana se destacou.
Veja a seguir os pontos positivos e negativos da organização do evento selecionados pela Folha Online.
Danilo Verpa/Folha Imagem | ||
Apresentação de Maria Rita fechou a Virada Cultural na avenida São João na tarde deste domingo; veja trecho |
Pontos positivos
- Sinalização
Era fácil encontrar o lugar de destino, pela grande quantidade de "mirantes", ou seja, postes que indicavam, de modo que o transeunte pudesse ver a partir de uma distância razoável, as direções dos principais pontos da Virada Cultural. Havia, também, mapas detalhados e guias impressos.
- Policiamento
A segurança, reforçada por 2.500 policiais, não foi um problema para o evento. Nenhuma ocorrência grave foi registrada.
- Cadeirantes
Em frente aos palcos, havia espaço para os cadeirantes. Pessoas com deficiência física puderam assistir aos shows sem problemas. No da cantora Maria Rita, por exemplo, havia dezenas de cadeirantes na primeira fileira.
Pontos negativos
- Lixo nas ruas
O excesso de lixo transformou as ruas onde a Virada Cultural aconteceu em um cenário de caos. A Folha Online constatou que havia poucos cestos --eram três por quarteirão, um número irrelevante para as milhares de pessoas que estiveram pelo centro de São Paulo entre ontem e hoje.
Folha Online |
Poças de urina se acumulavam em frente aos banheiros químicos |
Alguns garis pareciam perdidos em meio à enorme quantidade de sujeira em praticamente todas as ruas do centro.
Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa da Virada Cultural disse que há, também, "a questão da educação das pessoas para que joguem os lixos nos cestos".
- Banheiros químicos
As cabines tiveram número insuficiente. Na manhã deste domingo, o público teve que enfrentar banheiros imundos e as ruas tomadas por um forte cheiro de urina.
Comerciantes aproveitaram para "alugar" os seus banheiros e cobravam de R$ 1 a R$ 2.
- Transporte público
Houve reclamações de usuários quanto à falta de linhas de ônibus disponíveis no transporte público. O metrô da praça da República, interditado devido às obras da linha amarela, também foi motivo de dor de cabeça aos usuários.
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