Stone Temple Pilots mostra cantor de novo em forma
O Stone Temple Pilots sempre foi um patinho feio do grunge. Um dos últimos da turma a aparecer, não era tão fiel assim à camisa xadrez de flanela e tinha um vocalista um pouco afetado além da conta.
Acompanhe como foram os principais shows do evento
Jovens brincam na lama em camping no SWU
Veja galeria de fotos do terceiro dia do festival SWU
Com o passar dos anos, umas certezas: os irmãos DeLeo (Dean, guitarra, e Robert, baixo) são mesmo talentosos, como o show no SWU 2011 acaba de comprovar, e o cantor Scott Weiland não é nada falso.
Trata-se de um freak dândi, magricelo, cara sulcada de junkie. Flertou com a morte algumas vezes, mas sobreviveu a um calvário de drogas até chegar ao palco montado em Paulínia.
Weiland está até um pouco mais firme, fisicamente, do que na turnê que o STP fez no Brasil no ano passado. Cantou forte. O megafone em duas músicas não passou de uma bossa.
O rock do Stone Temple Pilots é insinuante, sexy até. Weiland canta paixões derramadas, por pessoas e por substâncias ilícitas. É banda para quem vive no limite, como ele.
"Vasoline" e "Hickory Dichotomy", a primeira de 1994 e a segunda de 2010, mostram como o pique da banda para fazer canções grudentas não mudou nada em 16 anos.
Mas a sequência mais matadora do show, para lavar a alma da plateia já ensopada pela chuva no SWU, foi "Plush", "Interstate" e "Big Bang Baby". Aula de bom rock and roll.
Eduardo Anizelli/Folhapress | ||
Banda Stone Temple Pilots se apresenta durante o último dia do festival SWU |
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade