Rapper que se apresenta hoje no Sónar pode ser falso
O DOOM que deve subir ao palco do Sónar nesta noite não é o DOOM. É o que estão dizendo os frequentadores do evento --o comentário, negado pela assessoria do festival, é que o rapper enviou um sósia em seu lugar para o show que acontece daqui a pouco, às 23h30, no palco Village.
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Para a meia dúzia de fãs que o rapper norte-americano deve ter no Brasil, não é novidade ficar em dúvida sobre a presença do artista em um evento ao vivo.
Cultuado nos circuitos "alternativos" do hip hop, o MC (que trocou o antigo nome MF Doom por DOOM) é uma figura folclórica, que tem o hábito de faltar aos seus próprios shows --uma espécie de Tim Maia do rap, mas que em vez de simplesmente não aparecer, envia substitutos.
Como ele só aparece publicamente usando uma máscara de metal, fica ainda mais difícil desvendar o truque.
Entre as versões para os seus "no-shows", há a tese de que ele não se apresenta fora de sua cidade, Nova York, porque tem medo de voar. E há quem diga que sua vida é tão esquisita e misteriosa que nem documentos ele tem, e que, por isso, não poderia viajar.
Prolífico, o rapper tem seis álbuns de estúdio lançados, três alter-egos (Metal Fingers, King Geedorah e Viktor Vaughn) e parcerias com nomes como Danger Mouse e Madlib.
Hoje, no Sónar, DOOM (ou seu sósia) deve mostrar músicas do último CD, "Born Like This", de 2009, além de hits (se é que se pode chamar assim as músicas mais conhecidas de um artista obscuro como ele) de discos anteriores como o surpreendente "MM...Food", de 2007, cujas letras fazem metáforas com comida.
Divulgação | ||
O rapper Doom, sempre de máscara |
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