Crítica: Coutinho busca a duplicação do drama no filme "Moscou"
Quase ninguém gostou de "Moscou" (Arte 1, 22h30). Em parte, talvez, porque "Moscou" escapa ao "típico Eduardo Coutinho", àquilo que se espera dele. Coutinho filmou uma companhia teatral durante a montagem de "As Três Irmãs" de Tchecov.
Coutinho já havia percorrido todo o caminho das ambiguidades ficção/documentário, do falso e do verdadeiro. Como um mestre. Agora buscava a duplicação do drama: o da peça, o da montagem.
Talvez não esteja tão bem dominado quanto seu sistema anterior. Mas, e daí?
Hoje, talvez na mera diversão (ou gozação, veremos), o canal Space exibe "Nazistas no Centro da Terra" (22h). Talvez fosse um tema para Coutinho: encontrar os nazistas, hoje.
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