Crítica: 'O Homem que Não Dormia' fica entre a memória e o presente
No início de "O Homem que Não Dormia" (Canal Brasil, 22h), um homem conta histórias fantásticas. Homens, mulheres, sonhadores todos, partilham histórias de seres imaginários como se eles estivessem ali, à sua volta.
As histórias nos trazem notícias de um mundo encantado, onde homens e deuses convivem (estamos na Bahia): real, crendices, maledicências fundem-se na vida da cidade.
Até que um flashback deste filme de Edgard Navarro nos leva a 1970, ao momento em que um homem é preso (por polícia ou exército?). Daí por diante, "O Homem..." começa a mostrar uma nova face. Não menos fantástica, talvez, mas tenebrosa, onde loucos e talvez suicidas irrompem, entre presente e memória.
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