Crítica: Filme 'Segurança Nacional' retoma clichês batidos de Hollywood
Quando Milton Gonçalves está mal num filme é porque a coisa toda não vai bem. E ele beira o lamentável na pele do presidente da República de "Segurança Nacional" (Canal Brasil, 19h; 12 anos), o primeiro longa de Estado Maior em muitos anos feito no Brasil.
Um filme que retoma os clichês mais batidos do cinema americano nos últimos, digamos, cem anos: o traficante poderoso, a chantagem com bomba atômica, a garota de Thiago Lacerda feita refém. E, claro, as heroicas Forças Armadas (até a Abin, Agência Brasileira de Inteligência, que não sabe nem o que rola no Facebook).
Com tudo isso, o resultado é interessante: ali estão coisas que Hollywood vive mostrando --melhor, em geral--, mas como é aqui, na Amazônia, em Floripa, parece filme dublado.
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