Crítica: 'Baile Perfumado' recoloca o cangaço no centro da cena
Além de ter inaugurado um novo ciclo de cinema pernambucano, "Baile Perfumado" (Canal Brasil, 19h; 14 anos), de Lírio Ferreira e Paulo Caldas, repôs no centro da cena o cangaço e, sobretudo, Lampião.
O personagem central do filme, no entanto, é Benjamin Abraão, o imigrante libanês que registrou cenas inéditas do cangaço. É dele a aventura. É, de certa forma, de imigração que se fala aqui, em sua relação com o "Brasil profundo", dos sertões.
A história tem por centro a ousadia de Abraão, com sua característica vontade de vencer. Com certa alegria (e alguma proteção do padre Cícero), ele desafia cangaceiros, policiais, coronéis.
Nesse campo minado, ao homem de fora restava vivenciar a aventura: ela é que rendeu à cultura o precioso registro do cangaço.
Divulgação | ||
Cena de 'Baile Perfumado' com o ator Luís Carlos Vasconcelos como Lampião |
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