Crítica: 'O Vingador do Futuro', de Paul Verhoeven, une rigor e fantasia
A ficção científica é um gênero difícil, porque exige o encontro do rigor e da fantasia. Se bem-sucedido, dá em "De Volta para o Futuro", "O Exterminador do Futuro" (os primeiros) e o filme de hoje: "O Vingador do Futuro" (TCM, 19h20).
Paul Verhoeven, aliás, é o mais fiel dos cultores do gênero. Fiel e inconformista.
Aqui, estamos num futuro no qual, em vez de viajar, instalamos em nosso cérebro um chip com a memória de viagem. Nesse futuro, já se vê, até o imaginário é controlado minuciosamente.
Nem importa tanto que algo sai errado na instalação do chip do personagem de Arnold Schwarzenegger.
Importa, sim, que ele a partir daí viverá sua aventura como uma busca de identidade: algo que o mundo do controle total já nos dá pré-fabricado.
Divulgação | ||
Arnold Schwarzenegger em cena do filme |
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade