Crítica: A comédia 'Até que a Sorte nos Separe' tenta se fazer de popular
Dizia Paulo Emilio que os filmes de sucesso chegam lá pelo bom motivo, nunca pelos maus motivos que podemos encontrar para serem bem-sucedidos. Talvez haja algum exagero nisso, mas também há qualquer coisa de verdade.
Me pergunto qual a razão do sucesso de "Até que a Sorte nos Separe" (Megapix, 22h30; 12 anos). A mim pareceu um belo produto de elite fazendo-se passar por filme popular: o pobre que fica rico é cafona, mal-educado e perdulário. Moral da história: não sabe ser rico.
Mas há dois motivos que tornam o filme simpático, para além de sua formulação geral. A primeira é que, por incompetência ou não, essa comédia não tem cara de programa da Globo. A segunda é que tem um ator, Leandro Hassum (nunca o vi na TV; não é grande vantagem), que leva ao filme um humor na tradição popular.
Divulgação | ||
Leandro Hassum e Danielle Winits em cena do filme "Até que a Sorte nos Separe" |
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