CRÍTICA
Tim Burton surpreende com 'A Fantástica Fábrica de Chocolate'
Se há algo que chama a atenção nos filmes de Tim Burton, nos melhores e menos bons, é o vigor com que encara e combate o convencional e institucionalizado.
Sua versão de "A Fantástica Fábrica de Chocolate" ("Charlie And The Chocolate Factory", 2005, livre, Warner, 17h59) impressiona pela maneira como enfrenta o que é dado a partir da célebre visita que Willy Wonka, o dono da fábrica, promove.
Os meninos atiram-se aos doces, o que é esperado. Ao fazê-lo, no entanto, vão mostrando seu caráter –esse moldado em casa– e seus inúmeros problemas.
Assim como o barbeiro demoníaco, Sweeney Todd, decapitava seus fregueses, Willy Wonka cobrará caro pela visita à fábrica.
Ele dá à garotada o que promete, mas também o que não promete. Assim como Tim em seus "blockbusters" pode oferecer cores, beleza, humor, mas também sabe ser amargo.
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