Fotógrafa brasileira exibe mostra 'Eu Sou a Montanha' na Armênia
Na semana do 102º aniversário do genocídio armênio, a fotógrafa brasileira Cassiana Der Haroutiounian abre sua exposição "Eu Sou a Montanha" em Ierevan, capital da Armênia no dia 22 de abril.
Editora de fotografia da revista "Serafina", Cassiana conta que o resultado da mostra com fotos em formato díptico —conjunto de duas obras que se completam— é fruto da época em que morou na Armênia e suas visitas ao país.
A exposição, que acontece na descolada galeria/biblioteca Mirzoyan, dedicada apenas a fotografia em Ierevan, retrata mulheres ao lado de montanhas de diferentes regiões da Armênia, entre elas o monte Ararat —montanha mais emblemática do país, que se encontra em território turco, mas pode ser vista de diferentes pontos da capital armênia e ao longo do país.
Símbolo de luta, o monte Ararat foi onde, de acordo com as Escrituras, a Arca de Noé aportou após o dilúvio.
GENOCÍDIO ARMÊNIO
O genocídio, que aconteceu entre 1915 e 1923, foi promovido pela Turquia —aliada da Alemanha durante a Primeira Guerra Mundial— sob acusação de apoio do Exército armênio a Tríplice Entente, formada pela Inglaterra, França e Rússia.
Os armênios calculam que 1,5 milhão de pessoas foram assassinadas de maneira sistemática no final do império otomano.
Apesar disso, a Turquia não reconhece como genocídio o que aconteceu na Armênia e afirma que foi umaguerra civil, ao que se adicionou a fome, na qual morreram de 300 mil a 500 mil armênios e outros tantos turcos quando as forças otomanas e a Rússia disputavam o controle de Anatólia.
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