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Historiador aprova entrelaçamento de fato e ficção em 'Knightfall'

Thales de Menezes
Cidade do México

Viajando pelo mundo com os atores para divulgar o lançamento de "Knightfall", o historiador inglês e consultor da série Dan Jones quase sempre discute as liberdades criativas que os dramas históricos podem tomar em seus enredos.

"Aprovo o entrelaçamento de história e entretenimento. Uma série de aventura baseada em fatos reais é um caminho para que as pessoas passem a se interessar pela história. Como professor, acho que qualquer empurrão vale a pena."

Segundo ele, em "Knightfall" há um equilíbrio entre figuras reais do século 14 e personagens inventados pelos roteiristas. Mas mesmo as pessoas "de verdade" podem estar envolvidas em desdobramentos da trama que são pura ficção. "Ação dramática exige uma narrativa envolvente. Relatar cronologicamente fato a fato, sem criar elementos de tensão, é fazer documentário. 'Knightfall' é aventura."

Não há registro de um relacionamento extraconjugal da rainha da França com um cavaleiro templário, como propõe a série. O protagonismo da rainha talvez não reflita a atuação das mulheres na França de 1307, mas ninguém no mundo do entretenimento admite pensar em produzir hoje uma série sem boas personagens.

Jones diz que a cobrança sempre existe. "Numa reconstituição de época, por mais caprichada que ela seja, sempre alguém pode reclamar de coisas mínimas."

"Mas não acho que esses fãs sejam malucos, como pensam alguns", interrompe o ator Simon  Merrells. "É para esse público apaixonado por história que fazemos projetos como esse."

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