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Romance de Charlotte Brontë sai no domingo

'Jane Eyre' é volume 28 da Coleção Folha 

AMANDA LUZ
São Paulo

A órfã Jane é criada por familiares que a desprezam e passa por privações no internato para onde é enviada. Aos 18, começa a trabalhar, numa casa cheia de segredos, Thornfield Hall, lar do conflituoso Edward Rochester, por quem se apaixona.

"Jane Eyre", a autobiografia ficcional da personagem escrita por Charlotte Brontë (1816-1855), chega às bancas no domingo (18) pela Coleção Mulheres na Literatura.

A escritora britânica Charlotte Brontë (1816-1855), autora de "Jane Eyre" - Reprodução

Publicadas em 1847 sob o pseudônimo masculino de Currer Bell, as desventuras de Jane Eyre têm fascinado gerações, inspirando adaptações para cinema, teatro e T--a mais recente em filme foi de 2011, dirigida por Cary Joji Fukunaga, com Mia Wasikowska no papel principal.

"Longe de ser apenas uma versão ultrarromântica da Gata Borralheira, essa quase adolescente sem beleza nem recursos se torna a porta-voz do agudo, ainda que controlado, senso crítico da autora," escreve Marcelo Coelho, colunista da Folha que assina a contracapa da edição.

Ao desenrolar a identidade de Jane, Brontë apresenta uma série de personagens e eventos que vão influenciar a heroína no caminho de se apropriar de suas escolhas.

Para críticos, a autora precedeu autores como Marcel Proust e James Joyce na internalização da ação, em fluxo de consciência.

A mais prolífica das três irmãs Brontë, Charlotte deixou poemas e quatro romances.

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