Descrição de chapéu Lollapalooza

Com rock de arena e sem medo de ser piegas, Killers encerra Lollapalooza

Banda de Las Vegas usa todos os truques dos shows para multidões

O vocalista Brandon Flowers durante show do Killers que encerrou o Lollapalooza - Ricardo Matsukawa/UOL
Daigo Oliva
São Paulo

Com uma chuva de papel picado, a banda norte-americana The Killers entrou no palco do Lollapalooza Brasil neste domingo (25) para encerrar o último dia do festival.

The Man”, faixa de pegada oitentista do último disco do grupo, “Wonderful Wonderful”, abriu a apresentação. De paletó com detalhes brilhantes, o vocalista Brandon Flowers fez o que se espera de um show do Killers, consolidada como a banda da geração 2000 que lota e entretém arenas.

Flowers desfila todos os truques dos shows de rock para multidões: coros de "ôôô", frases na língua local, palmas ritmadas e refrões chiclete. Já na segunda música do repertório, o grupo tocou “Somebody Told Me”, clássico do indie micareteiro

Esta é a quarta passagem do grupo pelo Brasil e a segunda como atração principal do Lolla. A banda de Las Vegas se apresentou no festival em 2013, quando o evento ainda era no Jockey Club. O repertório contou com muitas faixas antigas, como "Jenny Was a Friend of Mine" e "Smile Like You Mean It", ambas do disco "Hot Fuss", de 2004, e "Spaceman", de "Day & Age", de 2008. 

Em "For Reasons Unknown", Flowers convidou Dedé Teicher para tocar bateria. A apresentadora de TV, que é baterista, enrolou-se em alguns momentos. Outro convidado, mas apenas para dar um oi, foi Liam Gallagher, atração anterior no mesmo palco. Durante "All These Things That I've Done", o ex-vocalista do Oasis surgiu de casaco laranja, deu um aperto de mão em Flowers e saiu do palco enquanto outra explosão de papel picado ocorria.

No bis, a banda, agora sob uma cascata de fogos de artifício, tocou "When You Were Young" e "Mr. Brightside", seu maior sucesso. Da mesma safra que Strokes, Yeah Yeah Yeahs, Interpol e White Stripes, o Killers se cristalizou como uma espécie de U2 desta geração. O grupo faz rock de arena, sem medo de ser piegas e com todo o conjunto de traquitanas para entreter o público.

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