Debaixo de sol forte, Milky Chance embala público com folk eletrônico 

O ponto alto do show foi a última música, o hit "Stolen Dance"

A banda Milky Chance se apresenta no palco Budweiser, no Lollapalooza 2018.
A banda Milky Chance se apresenta no palco Budweiser, no Lollapalooza 2018 - Bruno Santos/ Folhapress
Victoria Azevedo
São Paulo

Formado em 2012 pelo guitarrista e vocalista Clemens Rehbein e pelo produtor e DJ Philipp Dausch, o duo Mil Chance, de Kassel, na Alemanha, subiu ao palco Budweiser pontualmente às 14h10, no terceiro e último dia do Lollapalooza.

"Ego" foi a escolhida para abrir a apresentação. O público, em sua maioria jovem, acompanhou com entusiasmo. Em seguida, tocaram "Blossom", faixa-título do segundo álbum, lançado em 2017. 

Logo depois, vieram as músicas "Flashed Junk Mind", "Doing Good", com batidas pesadas, e "Firebird".

"Isso é muito louco, não estou acreditando", disse o vocalista. Em seguida, puxou a música "Bad Things". 

Ele vestia calça e camiseta pretas, sem estampas —uma escolha duvidosa pensando no sol que castigava o público no autódromo.

Uma versão menos eletrônica do hit "Down By The River", conhecido por sua batida chiclete e dançante, foi uma boa surpresa.

"Isso é incrível. Vocês ai atrás estão muito longe. Da para ouvir daí?", perguntou o vocalista, que parecia surpreso com o tamanho da multidão. Enquanto isso, no telão, variações estéticas da capa do disco "Blossom" eram projetadas. 

Já perto do fim da apresentação, animaram o público com as músicas "Cocoon" e "Sweet Sun", que teve um solo de gaita de Antonio Greger, que entrou para o grupo em 2015. A certa altura, Greger desceu do palco e foi na direção da galera.

O grupo ficou completo em 2016, com a chegada do baterista Sebastian Schmidt.

O ponto alto foi a última música, o hit "Stolen Dance", que levou a dupla ao reconhecimento. Uma mistura de eletrônica, folk e pop que possui mais de 370 milhões de visualizações no YouTube. E, pelo visto, muitos fãs no autódromo.

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