Começa em 1987 o primeiro episódio da sexta e última temporada da série “The Americans”, sobre um casal de espiões da KGB que constrói a fachada de uma vida comum num subúrbio de Washington.
Este foi justamente o ano em que Mikhail Gorbachev informou que assinaria um tratado destinado a eliminar todos os mísseis nucleares de médio alcance da Europa.
Seria um passo em direção ao fim da Guerra Fria, que se iniciara em 1947 e só acabaria definitivamente em 1991?
Na nova temporada da série, que tem início à meia-noite —na passagem desta quarta para a quinta— a tensão não diminui com a proximidade do fim da União Soviética.
Em temporadas anteriores, viu-se a aproximação gradual de Elizabeth (Keri Russell) e Phillip Jennings (Matthew Rhys). Conforme tocam a missão de controlar a rede de informações de espiões que operam no país, os dois acabam se apaixonando e trazendo afeto aos papéis de marido e mulher que desempenham.
No último ano, os conflitos em torno de suas identidades reais (eles serão desmascarados?) crescem e ganham novos contornos familiares. Um dos filhos se aproxima do ofício secreto dos pais.
Uma personagem coadjuvante parece encontrar a melhor síntese da série ao afirmar “somos soviéticos e sabemos guardar segredo”.
“The Americans” investe no modelo de narrativa em que o espectador sabe o mesmo que os protagonistas, e o suspense cresce quando o segredo é colocado em risco. O seriado foi criado por Joe Weisberg, um ex-agente da CIA.
A trama desta temporada começa no outono dos EUA, já próxima de um outro evento histórico em direção à paz.
Em dezembro de 1987, as negociações entre americanos e soviéticos avançaram, e o Tratado das Forças Nucleares de Alcance Intermediário finalmente foi assinado.
NA TV
Estreia do 6º e último ano
QUANDO à 0h de quarta (28) para a quinta (29), na Fox Premium 2
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