Além dos palcos montados para receber o evento, a programação da Virada Cultural também se espalha por casas de cultura em diversas regiões de São Paulo.
Neste ano, participam do circuito as instalações localizadas no Butantã, Ipiranga, Itaim Paulista, Brasilândia, Tremembé e Itaquera —todas mais afastadas do centro da cidade. A programação contempla atividades de música, circo, teatro, literatura e dança, entre outros.
A reportagem da Folha acompanhou dois shows neste domingo (20). A cantora Lenna Bahule se apresentou com o baixista João Taubkin, na Casa de Cultura do Butantã, e o rapper Helião, do grupo RZO, subiu ao palco montado em frente a Casa de Cultura Chico Science, no Ipiranga.
No primeiro, às 14h, 15 pessoas estavam na plateia. “A gente compete com a Chácara do Jockey”, diz Danilo Leite, coordenador da casa no Butantã. Ele também atribui a baixa adesão ao mau tempo. “O clima não estava sedutor. A gente sempre espera que mais pessoas vão aparecer”. No sábado, cerca de 80 pessoas passaram por ali.
No segundo, às 17h35, 200 pessoas ocupavam o espaço para assistir ao show —o dobro do público que esteve na casa no dia anterior. O grupo MV Máfia abriu a apresentação do rapper.
“O secretário [André Sturm] quis fazer a Virada descentralizada. Isso é bom, porque incentiva as pessoas a conhecerem os aparelhos públicos de cultura”, diz Diego de Souza, coordenador da casa Chico Science.
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