A partir desta quinta (17), seis obras do acervo da Tate Modern, em Londres, estarão expostas no Masp.
Até fevereiro de 2019, as obras poderão ser vistas no segundo andar do museu da av. Paulista, piso dedicado à exposição permanente.
Segundo Olivia Ardui, assistente curatorial do Masp, os seis artistas escolhidos “saem do escopo das narrativas europeias e americanas e dialogam com a arte brasileira”.
É o caso, por exemplo, do indiano F. N. Souza. Além disso, ela quis dar destaque para mulheres, como as galesas Gwen John e Sylvia Sleigh.
Já o artista sudanês Ibrahim El-Salahi representa a África, continente que é o foco de exposições do Masp ao longo deste ano.
A mudança de tarifas para armazenagem de obras de arte em aeroportos quase inviabiliza a exposição. Antes, a taxa cobrada dependia do peso dos trabalhos; hoje, se baseia no valor das peças.
Pela tabela anterior, as taxas para as seis obras somavam R$ 130; pela nova, R$243 mil. O museu conseguiu, com um mandado de segurança, manter o valor antigo.
Heitor Martins, diretor-presidente do Masp, afirmou que teme que a nova tabulação impeça a vinda futura de exposições para o Brasil.
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