Descrição de chapéu música teatro

Nação Zumbi faz show eficiente e com breve manifestação política na Virada

Em apresentação no palco principal da Chácara do Jockey, grupo pede "Lula livre"

Nação Zumbi se apresenta na Chácara do Jockey, zona oeste de SP
Nação Zumbi se apresenta na Chácara do Jockey, zona oeste de SP - Diego Padgurschi/Folhapress
Rafael Gregorio

O grupo Nação Zumbi fez boa apresentação para um público ainda tímido no palco principal da Chácara do Jockey, neste sábado (19).

A banda começou sua apresentação pontualmente, às 20h, no palco principal da Chácara do Jockey, para cerca de 800 pessoas ---o público ainda cresceu um pouco no decorrer do show.

No início, a banda recifense trouxe músicas como “Bossa Nostra” e “Foi de Amor”, que atraíram para a pista no gramado pessoas que aproveitavam o intervalo em uma festa na pista de skate promovida pelos grupos Feminine Hi Fi, Ruído Rosa e Sound Sisters.

O público na Chácara do Jockey é razoável, com algumas atrações pequenas esvaziadas, como os shows no coreto, e outras mais concorridas.

No palco, o guitarrista Lúcio Maia era o destaque, explorando bem o corolário guitar hero com riffs rápidos e sujos na guitarra e poses para a galera.

O baterista Pupillo exibiu a habitual condução do ritmo potente da banda, acentuado pelos percussionistas nas alfaias do maracatu.

O cantor Jorge du Peixe, por sua vez, ganhou mais aplausos quando fez breve manifestação política no palco ao dizer “Lula Livre” antes da canção “Meu Maracatu Pesa uma Tonelada”.

O show de 60 minutos esquentou mais com a aproximação do fim, quando o repertório ganhou reforço de duas versões da banda: “Amor”, dos Secos e Molhados, e “Dois Animais na Selva Suja da Rua”, de Erasmo Carlos.

O final, quando o público já parecia superar 1000 pessoas, foi forte: “Banditismo por uma Questão de Classe” e “Quando a Maré Encher”.

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