Coleção Folha apresenta às crianças a ópera 'A Sonâmbula', de Bellini

A ópera é apontada como uma das três obras-primas do italiano

Jenny Lind, cantora sueca, em La Sonnambula.
Representação de Jenny Lind, cantora sueca, em 'A Sonâmbula' - Reprodução
 
Cristiane Martins
São Paulo

Uma doce e frágil jovem que caminha e fala enquanto dorme é a personagem principal do 17º volume da Coleção Folha Concertos e Óperas para Crianças, que chega às bancas no domingo que vem (10/6).

"A Sonâmbula", do compositor italiano Vincenzo Bellini (1801-35), estreou em 1831. A ópera é apontada como uma das três obras-primas dele, ao lado de "Norma", de 1831 e "Os Puritanos", de 1833.

O volume apresenta ao pequeno leitor uma história carregada de inocência, inveja, ciúmes, pureza e amor.

A princípio, Bellini faria uma ópera baseada em "Hernani", de Victor Hugo (1802-85). Mas a censura à época o levou a uma troca, e o compositor escreveu "A Sonâmbula", com assuntos mais puros e líricos.

O enredo começa com a agitação em torno das preparações do casamento de Amina, filha do casal que cuida do moinho, com o jovem Elvino. Lisa, a dona da pousada, não compartilha tal alegria pois é apaixonada pelo noivo e gostaria que fosse ela a escolhida.

Logo um misterioso cavaleiro chega à aldeia e apresenta-se como um simples viajante. Mas, na verdade, ele é o conde Rodolfo. Os moradores locais dizem a ele que o castelo está abandonado e que há fantasmas na aldeia.

Seguindo os conselhos, Rodolfo dirige-se à pousada de Lisa quando encontra Amina, que o deixa encantado.

De madrugada, em pleno sono, o conde ouve um barulho e é surpreendido por Amina entrando pela janela. De olhos fechados, a jovem fala sobre seu casamento e, assim, ele percebe que ela é sonâmbula.

O 17º volume da Coleção Folha inclui, além da adaptação ilustrada, um CD com uma gravação da Orquestra de Câmara da Rádio Holandesa, sob regência de Alberto Zedda.

A edição explica a relação entre trechos da história e faixas do álbum, e ainda oferece atividades lúdicas às crianças.

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