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Coleção Folha para as crianças traz 'Mamãe Gansa', suíte de Ravel

No volume, que chega às bancas em 1º/7, personagem conta histórias para os filhotes dormirem

Montagem de ‘Mamãe Gansa’ em Londres  - Stefan Wermuth/Reuters
Cristiane Martins
São Paulo

O 20º volume da Coleção Folha Concertos e Óperas para Crianças chega às bancas no domingo (1º/7) com "Mamãe Gansa", de Joseph-Maurice Ravel.

A obra é uma suíte para piano a quatro mãos e é facilmente compreendida pelas crianças porque os instrumentos utilizados permitem que os pequenos façam associações com a narrativa.

No enredo, uma Mãe Gansa tenta colocar seus filhotes para dormir. Eles se negam e pedem-lhe que conte histórias, a fim de postergar esse momento. Ela responde que contará só mais três histórias.

A personagem que batiza a obra deste volume se popularizou a partir do século 17 por meio do livro "Contos da Mamãe Gansa", do francês Charles Perrault (1628-1703).

Outra curiosidade é que a Mamãe Gansa não remete a uma figura específica, mas a uma simbologia de mulheres —geralmente mães— contadoras de histórias à época.

O compositor nasceu na França e iniciou com o piano aos sete anos. Devido ao enorme interesse que tinha pela música, seus pais logo o matricularam no tradicional conservatório de Paris.

Ravel escreveu a peça em 1910 a fim de presentear os filhos do amigo e escultor polonês Cyprian Godebski (1835-1909). A obra original apresenta cinco movimentos, cada um dedicado a um conto. O 20º volume da Coleção Folha apresenta três deles: "A Bela Adormecida", "O Pequeno Polegar" e "A Bela e a Fera".

Além do livro com uma adaptação da história, o volume inclui um CD com uma gravação da Orquestra Sinfônica da Rádio Tchecoslovaca (Bratislava), sob regência do maestro americano Kenneth Jean e participação do coral Coro Filarmônico Eslovaco.

A edição da Coleção Folha também oferece atividades lúdicas às crianças ligadas ao universo da obra de Ravel e explica a relação entre trechos da história e faixas do álbum.

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