Gêmeas Célia e Celma completam meio século de carreira com show

A dupla se apresenta nesta quarta (6) no show comemorativo do cinquentenário de carreira

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São Paulo

A dupla de cantoras Célia e Celma apresenta nesta quarta-feira (6), no Teatro Itália, “Duas Vidas Pela Arte”, show comemorativo do cinquentenário de carreira das gêmeas de 75 anos.


Célia, soprano que faz a primeira voz, pode ser Celma, enquanto Celma, soprano que faz a segunda voz, pode ser Célia, não só na idêntica aparência. Univitelinas, as irmãs Mazzei nasceram em Ubá (MG), terra de Ary Barroso (1903-1964), um amigo da família. 


Célia, que pode ser Celma, nasceu às 10h. Três horas depois, chamaram novamente a parteira, pois descobriram que havia mais um bebê nascendo, Celma, que pode ser Célia.


Para não haver confusão, amarraram uma fitinha no pulso da primeira que veio ao mundo, batizada de Célia. Contudo, uma meninota de 12 anos, designada para ajudar no cuidado com as bebês, pôs tudo a perder ao remover a fita do braço de Célia depois do banho. A confusão estava feita e perdura até hoje.


Segundo Célia, que pode ser Celma, muitos anos depois, após consultar um astrólogo, recebeu um mapa astral que caracterizava a irmã; o mesmo aconteceu com a outra. “A gente não sabe quem é a Célia e quem é a Celma, mas não faz diferença. Só o marido é que não pode trocar, o resto...”, afirmou Celma, a solteira das duas, sabendo que pode ser Célia, a casada.

 As irmãs gêmeas Celia (à esquerda) e Celma Casarim Mazzei, 57, em 2011
As irmãs gêmeas Celia (à esquerda) e Celma Casarim Mazzei, 57, em 2011 - Adriano Vizoni/Folhapress


No entanto, o que importa para as duas artistas é mostrar por meio desse show, com 24 músicas de vários gêneros, parte do que viveram cantando nos palcos, na noite e em estúdios de gravação.

Para isso, convidaram o compositor Renato Teixeira, com quem interpretam “Pé de Ipê” e “Romaria”; Simoninha, para cantarem “A Saudade Mata a Gente” e lembrarem de seu pai com “Samarina”; Altemar Dutra Jr. canta com elas “Força Estranha”, em homenagem a Altemar Dutra (1940-1984) e Cauby Peixoto (1931-2016), com quem as artistas trabalharam.


Com as Irmãs Galvão, as gêmeas cantam “Beijinho Doce” e ouvem “Cheiro de Relva”; e, por fim, com Claudete Soares, fazem uma homenagem aos cantores da noite.


O que mais terá no show? Por meio de um hábito lúdico que cultivam desde crianças, que é conversarem de trás pra frente, invertendo as sílabas das palavras, as irmãs responderam: “Taimu casimu” (muita música), disse Celma, completada por Célia: “E taimu ratulcu” (e muita cultura).


Duas Vidas Pela Arte
Ter. (6), às 21h, no Teatro Itália, av. Ipiranga, 344, República, tel. (11) 3255-1979. Ing. R$ 80.

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