“Frida Kahlo não é um produto ou uma marca. Frida Kahlo não é uma boneca”. Em entrevista à Reuters, a fotógrafa Cristina Kahlo se referia à apropriação da imagem da artista mexicana, sua tia-avó, que recentemente foi transformada pelo fabricante de brinquedos Mattel em uma versão da Barbie.
A fim de contemplar o trabalho de Frida (1907-1954) como artista, o Google, em parceria com 33 instituições culturais de 7 países, inaugurou um acervo online com mais de 800 peças.
Encontram-se no endereço g.co/facesoffrida obras, imagens, cartas e retratos; é possível ainda fazer tours virtuais por meio do Street View.
Um levantamento realizado pelo Google mostra que as principais perguntas feitas sobre a artista no Brasil são relacionadas a sua relação com o movimento pela igualdade de gênero. Isso porque, talvez até mais do que pelo trabalho artístico, Frida Kahlo ficou reconhecida como um ícone feminista.
No plano offline, fotografias da vida de Frida e de seu parceiro Diego Rivera são expostas em São Paulo, em uma mostra no Centro Paula Souza. Segundo Lucília Guerra, diretora na instituição, a ideia é que a mostra percorra a vida e a concepção artística do casal de mexicanos.
Frida & Diego - Fragmentos
Até 13/7. Seg. a sex. das 9h às 18h. R. dos Andradas, 140, São Paulo, grátis
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.