Acontece neste sábado (30) e no domingo (1º/7), em Goiânia (GO), a oitava edição do VillaMix Festival.
Promovido pela produtora Áudio Mix, que gerencia a carreira da dupla Jorge e Mateus, a festa, com 18 artistas para estimadas 70 mil pessoas por dia, se denomina a maior de música no Brasil.
Se por si não comprovam o slogan, os números superlativos tornam difícil contestá-lo.
Considerando todos os eventos da marca VillaMix, são mais de 1 milhão de pessoas em cerca de 20 festivais por ano em todo o Brasil, explica o produtor Santiago Maia, 36 —também houve edição recente em Ciudad Del Leste, no Paraguai, e há planos para levá-lo a Lisboa e aos EUA.
“O evento gera 2.000 empregos diretos e 4.000 indiretos em Goiânia, e estudos dos governos do estado e da cidade mostram que movimenta até R$ 200 milhões em 53 cadeias produtivas”, ele quantifica.
O ambiente eclético e grandioso ilustra a força do sertanejo universitário e, ao mesmo tempo, sugere razões pelas quais o gênero se mantém no topo.
A começar pela escalação, que, além de Jorge e Mateus, reúne a dupla Simone e Simaria e o cantor Luan Santana, blockbusters do estilo.
Mas também haverá Kevinho, estrela do funk, Wesley Safadão, nome forte do forró eletrônico, e o celebrado DJ Alok.
E esta oitava edição agrega ainda o americano Nick Jonas e o canadense Shawn Mendes, chamarizes do pop internacional. Mendes divulga seu disco mais recente, homônimo.
Tal verve internacionalista não é novidade; em 2017, o VillaMix já havia destacado a cantora pop americana Demi Lovato.
“Nosso objetivo é unir ritmos que fazem sucesso; ficamos atentos ao que as pessoas ouvem”, explica Mateus.
“Os jovens talentos do sertanejo já fazem essa mescla, e o grande público tem todos os estilos em suas playlists”, complementa Jorge.
Anfitriões, eles se apresentam nos dois dias.
A dupla divulga seu disco mais recente, “Terra Sem Cep” (2018), com o qual alçou a 59ª posição no ranking mundial de artistas mais ouvidos no Spotify —para efeito de comparação, Anitta é a 65ª.
Além do caráter multicultural, o produtor Maia credita o sucesso à diversidade econômica —há ingressos desde R$ 60 até R$ 3.500—, à gastronomia variada, com opções de diversos países, e às atrações visuais e de convivência, como bailarinos espalhados pelo evento, convidando as pessoas a dançar.
O tamanho do palco também já rendeu, em edições anteriores, título de maior do mundo pelo Guiness World Records.
Neste ano, a infraestrutura tem 40 m de altura e 75 m de largura, ornamentados com iluminação com mil metros quadrados de lâmpadas de LED, para que as pessoas tenham a impressão de verem os artistas melhor e mais próximos, diz Maia.
Ele completa: “Pesquisas mostram que já chega a 25% o público que vai ao festival não pela música, mas pela experiência”.
Ainda há ingressos pelo site www.ticmix.com.br, e o evento terá transmissão no Multishow e no canal de YouTube do evento.
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