De Fernanda Montenegro a Isabela Figueiredo e de André Aciman a Colson Whitehead, a Folha selecionou os destaques da Flip (Festa Literária de Paraty), que começa nesta quarta-feira (25) e vai até domingo (29).
Confira os nomes e os horários e mesas em que eles falarão na festa literária.
PROGRAMAÇÃO DOS DESTAQUES DA FLIP
Quarta-feira, 25 de julho
20h | Mesa 1 | Sessão de abertura: Hilda, Fernanda e Jocy
Com Fernanda Montenegro e Jocy de Oliveira
Três artistas geniais da mesma geração celebram a arte mais transgressora: Hilda Hilst, homenageada da Flip 2018, Fernanda Montenegro, uma das maiores atrizes brasileiras, e Jocy de Oliveira, pioneira na música de vanguarda hoje dedicada à ópera multimídia.
Quinta-feira, 26 de julho
17h30 | Mesa 5 | Amada vida Da perda | performance de Bell Puã, slammer pernambucana, a partir de tema de Hilda Hilst
Com Djamila Ribeiro e Selva Almada
Uma ficcionista argentina que escreveu sobre histórias reais de feminicídio e uma feminista negra à frente de uma coleção de livros conversam sobre como fazer da literatura um modo de resistir à violência.
20h | Mesa 6 | Animal agonizante
Com Sergio Sant’Anna e Gustavo Pacheco
Um grande mestre da literatura brasileira que abordou o desejo, a solidão e a morte relembra sua trajetória ao lado de um leitor seu e autor estreante elogiado pela crítica portuguesa com histórias de humanos e outros primatas.
Sexta-feira, 27 de julho
Fabio Pusterla e Igiaba Scego
Fazer literatura tendo uma língua comum – o italiano – e diferentes aportes, fronteiras e paisagens geográficas e literárias: nesse diálogo, reúnem-se o poeta de um país poliglota, que é tradutor do português, e uma romancista filha de imigrantes da Somália, que escreveu sobre Caetano Veloso.
15h30 | Mesa 9 | Memórias de porco-espinho
Alain Mabanckou
O absurdo e o riso, Beckett, culturas africanas, escrita criativa e crítica da razão negra: a trajetória e o pensamento de um poeta e romancista franco-congolês premiado se revelam nessa conversa com dois entrevistadores.
Do desejo | performance do escritor e artista visual paulista Ricardo Domeneck a partir de tema de Hilda Hilst.
André Aciman e Leila Slimani
O exercício da liberdade de escrever e a escolha de temas tabu ou proibidos – a exemplo do homoerotismo, da sexualidade feminina e da religião —são as questões tratadas nesse diálogo entre dois romancistas, um judeu americano de origem egípcia e uma francesa de origem marroquina.
Sábado, 28 de julho
12h | Mesa 13 | O poder na alcova
Simon Sebag Montefiore
Historiador britânico best-seller que publicou biografias de Stálin, dos Romanov e, agora, de Catarina, a Grande, conta, nessa conversa com dois entrevistadores, como faz para retratar figuras centrais da política em seus pormenores mais íntimos.
15h30 | Mesa 14 | Obscena, de tão lúcida
Isabela Figueiredo e Juliano Garcia Pessanha
Uma romancista portuguesa nascida em Moçambique que tratou de temas como o racismo e a gordofobia se encontra com um narrador de gênero híbrido e filosófico para discutir a escrita de si, os diários e as memórias, o corpo e o desnudamento.
17h30 | Mesa 15 | Atravessar o Sol
Cantares do sem nome | performance do poeta e artista visual maranhense Reuben da Rocha a partir de tema de Hilda Hilst.
17h30 - Mesa 15 - Colson Whitehead e Geovani Martins
O americano vencedor do Pulitzer com um romance histórico sobre escravizados que construíram sua rota de fuga se encontra com um estreante que, da favela do Vidigal, inventa com liberdade seu jeito de narrar e usar as palavras.
20h | Mesa 16 | No pomar do incomum
Liudmila Petruchevskáia
Um dos grandes nomes da literatura russa moderna, comparada a Gogol e Poe por seus contos de horror e fantasia que não dispensam o teor político, relembra sua trajetória proibida por décadas no regime stalinista, hoje aclamada de Moscou a Nova Iorque.
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