Monsta X toca para fãs acampados há três meses em São Paulo

Septeto de k-pop que pulou o Brasil de sua turnê em 2017 se apresenta hoje no Espaço das Américas

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grupo de jovens acampa em frente ao Espaço das Américas há três meses para ver show de grupo de k-pop Monsta X
Grupo de jovens acampa em frente ao Espaço das Américas há três meses para ver show de grupo de k-pop Monsta X - Nathalia Durval/Folhapress
São Paulo

Após dar bolo nas fãs, o grupo de k-pop em ascensão Monsta X faz show pela primeira vez no Brasil neste domingo (12), no Espaço das Américas. O septeto viria ao país na turnê sul-americana de setembro de 2017, mas acabou descartando o destino.

Não foi por falta de amor. Dificuldades nas negociações e pessimismo dos produtores coreanos em investir em terras brasileiras foram as razões do veto. É o que diz Gonzalo García, diretor da produtora de shows chilena NoiX Entertainment, responsável pelas transações com o grupo. "Ainda tem a meia-entrada, que não existe nos outros países. As montagens de k-pop são muito caras."

Os ingressos inteiros custam de R$ 350 a R$ 650. Até a conclusão desta edição, havia lugares disponíveis.

A universitária Larinessa Ferrarevi, 21, garantiu o dela há três meses. Foi quando fincou acampamento no local, assim que o show foi anunciado. "Estou muito ansiosa, esperar por eles na rua está deixando todo mundo louco", diz ela, que agora tem companhia de cerca de 30 jovens.

A boyband de hip-hop acredita que seu sucesso vem de fãs apaixonadas como Larinessa, mas também das "músicas animadas e performances poderosas". A aparência física também conta, admitem os rappers Jooheon e I.M e os vocalistas Kihyun, Shownu, Wonho, Minhyuk e Hyungwon, em entrevista à Folha.

Lançado em 2015 pela agência e gravadora Starship Entertainment, o septeto despontou nas paradas coreanas no fim de 2017 com o hit "Dramarama". Na Billboard, ficaram em primeiro lugar com o álbum "The Clan Pt. 2.5: Beautiful" (2017). Além disso, dois de seus EPs entraram no top 5 da lista, que mede o desempenho das vendas no mundo.

Em uma indústria em que empresas de entretenimento controlam da produção musical às cores dos cabelos dos artistas, os jovens de 22 a 26 anos afirmam que se garantem nas canções. "Nossos integrantes vêm trabalhando na produção das músicas desde a estreia. O Jooheon e o I.M estão constantemente envolvidos e escrevem as letras de rap."

Sobre as brasileiras, dizem que "é bom sentir que elas gostam de nós, mesmo com idioma e cultura diferentes."

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