Famoso pelas mantas e estandartes, Arthur Bispo do Rosário tem obra tombada pelo Iphan

Morto em 1989, artista sergipano confeccionava peças com plástico, tecido, botões, linhas e sucata

São Paulo

Na tarde desta quarta-feira (19), foi tombado o acervo do artista Arthur Bispo do Rosário.

A coleção principal, agora reconhecida com patrimônio cultural do Brasil, é formada por cerca de 800 peças, entre estandartes, indumentárias, móveis, objetos. O acervo é composto por peças elaboradas com materiais como plástico, tecido, botões, linhas e sucata.

A decisão foi feita em reunião no Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro, o Conselho Consultivo do Patrimônio Cultura, órgão colegiado de decisão máxima do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O Iphan, por sua vez, é vinculado ao Ministério da Cultura (MinC).

Na parte da manhã, o mesmo conselho transformou a literatura do cordel patrimônio cultural imaterial do Brasil.

O artista Arthur Bispo do Rosário, sergipano morto em 1989, ganhou fama pelas suas obras confeccionadas com tecido bordado.

Na quinta-feira (20), mais quatro pleiteantes a patrimônio cultural serão avaliados: a Procissão do Senhor dos Passos, em Florianópolis (SC), Sistema Agrícola Tradicional das Comunidades Quilombolas do Vale do Ribeira (SP), os terreiros de candomblé Ilê Obá Ogunté Sítio Pai Adão, em Recife (PE), e Tumba Junsara, em Salvador (BA).

Tópicos relacionados

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.