“Um faroeste sobre o Terceiro Mundo”, define o locutor logo no início do longa “O Bandido da Luz Vermelha”, de Rogério Sganzerla, tema do 15º volume da Coleção Folha Grandes Diretores no Cinema.
O volume, que chega às bancas em 4 de novembro, foi lançado em 1968, inspirado livremente na história de João Acácio Pereira da Costa, que atacava casas com uma lanterna.
O longa faz uso de locutores de rádio que narram ao mesmo tempo em que Luz comete seus crimes —e expõe uma mídia sensacionalista—, sobrepõe referências e signos para retratar um mundo à beira do colapso.
Precoce, Rogério Sganzerla, nascido em 1946, aos 12 já escrevia roteiros e iniciou sua carreira como diretor aos 20. O cineasta, autor de um cinema anárquico e alegórico, morreu aos 58 anos, em 2004.
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