Um dos mais controversos escultores americanos, Robert Morris morreu na quarta (28), aos 87, em Kingston, no estado de Nova York. Segundo sua mulher, Lucile Michels Morris, a causa foi uma pneumonia.
Morris foi um dos fundadores do minimalismo, estilo de grande simplificação que emergiu nos anos 1960 e até hoje influencia artistas. Sua geração inclui Donald Judd, Carl Andre, Dan Flavin, mas, enquanto estes últimos continuaram trabalhando nos limites austeros do estilo, Morris explorou uma extensa variedade dentro do minimalismo, de performances a pinturas e esculturas que simbolizavam o apocalipse nuclear.
Nascido na cidade do Kansas, ele estudou arte no Kansas City Art Institute, nos anos 1950, e logo começou a produzir pinturas abstratas, influenciado pelo expressionismo e, em especial, pelo trabalho de Jackson Pollock.
Em 1956, ele se mudou para Nova York, onde se juntou a uma cena de vanguarda e começou a produzir esculturas neodadaístas.
Depois expandiu sua obra no gênero minimalista, usando uma variedade de meios. Um de seus trabalhos de grande formato é composto de pilhas de terra e feltro. Um assunto comum em sua obra é o receio de uma guerra nuclear.
Com Associated Press
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