Colecionador e banqueiro presidirá Fundação Bienal a partir do próximo mês

José Olympio da Veiga Pereira foi eleito pelo conselho da casa nesta terça para mandato que segue até o fim de 2020

José Olympio Pereira, no Hotel Four Seasons, em São Paulo - Zanone Fraissat/Folhapress
São Paulo

A Fundação Bienal elegeu nesta terça (11) seu próximo presidente, José Olympio da Veiga Pereira, que hoje atua no mercado financeiro e é presidente do Credit Suisse no Brasil.

Escolhido pelo Conselho de Administração da fundação, Olympio assume a instituição responsável pela mais importante mostra de artes do país no dia 2 do próximo mês.

Ele entra no lugar do economista João Carlos de Figueiredo Ferraz. O mandato é de dois anos, com a possibilidade de reeleição por mais dois anos.

Dono de uma coleção de arte com mais de 2.000 peças abrangendo obras de modernistas e artistas contemporâneos, Olympio liderou, em 2016, a criação do Conselho Consultivo Internacional da Fundação Bienal, do qual foi nomeado o primeiro presidente.

Olympio terá como vice Marcelo Araujo, que é membro do Conselho da Bienal desde junho de 2010 e foi o secretário de Cultura do estado entre 2012 e 2016.

No cargo, encabeçará escolhas importantes, como a do próximo curador da Bienal de São Paulo.

Para os dois próximos anos, a Fundação Bienal tem em seu programa as mostras itinerantes da 33ª Bienal de São Paulo, que se encerrou no domingo (9).

A mostra agora percorrerá cidades brasileiras e estrangeiras.

Também está prevista para o próximo ano a representação do Brasil na 58ª Bienal de Veneza e na 17ª Bienal de Arquitetura de Veneza, ambas sob cuidado da Fundação Bienal.

Também nesta terça, Julio Landmann foi eleito presidente do Conselho de Administração da Fundação Bienal. Ele já ocupou a presidência da casa entre 1997 e 1999. 

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