Veja apostas das artes em 2019, com mulheres em alta e debate sobre 'fake news'

Na esteira de crises que pareciam incontornáveis, ano terá ainda a volta da Bienal do Mercosul

Silas Martí
São Paulo

Em 2019, o Masp deve continuar o processo de reparação histórica contra minorias sem representação no mundo das artes plásticas. Enquanto isso, a tela de Jackson Pollock que o MAM-Rio queria vender para salvar as suas contas segue sem comprador. Veja as apostas do ano que se inicia.

Girl power

Depois de um ano em que brilharam artistas negros, as mulheres tomam a dianteira no Masp, que até o momento vem liderando o processo de revisão das lacunas históricas dos acervos de arte do país. Destaques devem ser as exposições dedicadas às artistas Tarsila do Amaral e Gego e à arquiteta Lina Bo Bardi no museu.

Último capítulo

Esnobado no leilão da Phillips, em Nova York, o Jackson Pollock do MAM do Rio ainda aguarda um bom comprador. Sua venda, mesmo tendo contrariado o establishment artístico, é vista como a salvação da instituição carioca.

Bienal da pós-verdade

Na ressaca de um ano fraco, a Bienal de Veneza, sob comando do americano Ralph Rugoff e inspirada em debates sobre pós-verdade e fake news, deve ser a principal âncora do circuito das megamostras. Bárbara Wagner e Benjamin de Burca representam o Brasil.

O retorno

Na esteira de crises que pareciam incontornáveis, a Bienal do Mercosul vai ressuscitar em Porto Alegre. A argentina Andrea Giunta, um dos nomes à frente da aclamada “Mulheres Radicais”, comanda esta edição. Turbinam o resto do calendário ainda as bienais de Charjah, Lyon e Istambul.

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