Charlotte Prodger, de Glasgow, na Escócia, é a vencedora do prêmio Turner deste ano —a maior distinção para artistas britânicos.
A artista cria filmes autobiográficos usando seu smartphone. A obra “Bridgit”, de 2016, foi uma das escolhidas pela comissão de jurados.
O filme de 33 minutos tem cenas tão diversas quanto cisnes comendo e uma camiseta secando sobre um aquecedor.
As gravações são entrecortadas por Prodger e seus amigos lendo trechos do diário de adolescente da artista, no qual ela relata a experiência de se assumir homossexual em uma pequena cidade no interior da Escócia.
Passagens de livros, músicas e trechos de transmissão de uma rádio pirata também compõem o filme.
“Ela é uma artista que temos seguido há algum tempo”, diz Alex Farquharson, diretor britânico da Tate Britain, responsável pelo prêmio. “Mas ‘Bridgit’ representa um marco, uma forma de usar a tecnologia com a qual estamos familiarizados para produzir algo profundo”.
Farquharson afirmou que Prodger também chamou atenção por sua abordagem da “homossexualidade em seu sentido mais amplo”.
A vitória inclui um prêmio de 25 mil libras (mais de cem mil reais), além do reconhecimento do mercado de arte.
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