O gaúcho Paulo César Brasil do Amaral assumirá a presidência do Ibram, o Instituto Brasileiro de Museus, que responde pela administração direta de 30 museus nacionais e agora é vinculado ao Ministério da Cidadania.
Amaral, que ainda não foi nomeado, assume um órgão que passou por reviravoltas no último ano. Então presidente do instituto, Marcelo Araújo pediu exoneração do cargo no fim de agosto, pouco antes do incêndio no Museu Nacional, no Rio de Janeiro.
Em seguida, o Ibram chegou a ser extinto e transformado numa agência reguladora, a Agência Brasileira de Museus, mas a decisão foi revertida. Desde então, o instituto ficou sob a gestão da presidente substituta Eneida Braga Rocha de Lemos.
Procurado pela Folha, Amaral confirmou a indicação, mas disse que só falaria sobre o novo cargo após sua nomeação, que deve sair nos próximos dias.
Formado em engenharia civil pela PUC do Rio Grande do Sul, em 1974, ele também é artista plástico e curador. Foi presidente do sindicato gaúcho da indústria da construção civil e diretor do Margs, o Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli, durante três gestões —a última até o fim do ano passado, quando deixou o cargo para assumir o Ibram.
"Conheço bem a vida do museu, peguei um museu [o Margs] na primeira gestão [em 1997] completamente fora de equipamento", disse Amaral.
Já o Iphan, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, continuará sob a presidência da historiadora Kátia Bogéa, que ocupou o cargo no governo passado.
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