Chris Cornell, vocalista do grupo Soundgarden morto em 2017, aos 52 anos, recebeu um prêmio Grammy póstumo neste domingo (10), em Los Angeles, onde acontece a 61ª cerimônia da premiação.
Cornell foi lembrado por sua canção “When Bad Does Good”, do disco de mesmo nome lançado pela Universal no ano passado. Foi o terceiro prêmio Grammy recebido pelo artista em sua carreira.
Cornell disputava o Grammy de melhor performance de rock com Arctic Monkeys ("Four Out of Five"), The Fever 333 ("Made an America"), Greta Van Fleet ("Highway Tune") e Halestorm ("Uncomfortable").
Toni e Christopher, filhos do músico, receberam o prêmio. A viúva de Cornell, Vicky, também foi à cerimônia.
Mais cedo, durante a chegada dos artistas ao tapete vermelho, Toni foi fotografada vestindo uma camiseta com o rosto do pai.
Uma das vozes mais importantes da cena grunge que tomou os Estados Unidos e o mundo a partir de Seattle no início dos anos 1990, Cornell se suicidou em julho de 2017, após um show de sua banda Soundgarden.
A banda venceu dois prêmios Grammy em 1995.
O cantor saiu em carreira solo depois do fim da banda, em 1997. Posteriormente, ele integrou a banda Audioslave, que incluía Tom Morello, Brad Wilk e Tim Commerford, ex-Rage Against the Machine. O Soundgarden voltou à ativa em 2012.
O músico tinha longo histórico de depressão e vício em drogas, embora estivesse sóbrio havia anos. Segundo sua mulher, a atitude do artista mudou após um médico ter receitado ao músico um analgésico baseado no composto benzodiazepina para dores no ombro.
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