'Custódia', filme sobre violência de gênero, vence o prêmio César, na França

Dirigida por Xavier Legrand, produção venceu em quatro categorias, incluindo melhor filme

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Cena de 'Custódia' ('Jusqu’à la Garde, França, 2017), de Xavier Legrand - Divulgação
São Paulo | AFP

Com quatro estatuetas, o grande vencedor do prêmio César de cinema francês na noite de sexta (22) foi “Custódia”, sobre uma mulher que se separa do marido violento.

O longa de estreia de Xavier Legrand recebeu os prêmios de melhor filme, roteiro original e montagem, além de melhor atriz para Léa Drucker.

Na trama, a atriz interpreta uma mãe que, depois do divórcio, é obrigada a dividir a guarda do filho com o marido abusador.

Em seu discurso de aceitação, ela saudou as mulheres que "escrevem, atuam, elevam a voz e defendem diariamente a causa das mulheres, desafiando com frequência insultos e todo tipo de agressividade".

O diretor também chamou atenção para o tema ao afirmar que o número de feminicídios só fez crescer desde que o longa foi filmado, em 2016.

Além de “Custódia”, outro filme chamou a atenção na cerimônia: o western franco-americano “The Sisters Brothers”. Com Joaquin Phoenix, John C. Reilly e Jake Gyllenhaal no elenco, ele conquistou as láureas de melhor diretor, fotografia, design de produção e som.

Na categoria de melhor filme estrangeiro, que compartilha com o Oscar deste ano os títulos "Guerra Fria", de Pawel Pawlikowski, e "Cafarnaum", de Nadine Labaki, e "Assunto de Família", de Hirokazu Koreeda, o ganhador foi o último.

A cerimônia também prestou uma homenagem a Robert Redford, de 82 anos, que recebeu um César honorário.

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