Fechado por duas semanas em fevereiro após a ruptura da barreira da Vale, em Brumadinho, Minas Gerais, o Instituto Inhotim anunciou nesta quarta (10) modificações em seu quadro de diretoria.
Diretor-executivo desde 2013, Antonio Grassi assume agora um cargo recém-criado, de diretor-presidente, responsável pela programação cultural e pelas relações institucionais do museu.
Já Renata Bittencourt deixa a diretoria de Processos Museais do Ibram (Instituto Brasileiro de Museus) para assumir a posição de diretora-executiva, voltada à gestão cultural. Antes, ela já tinha passado pelo Ministério da Cultura, em 2016, e pela Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, entre 2012 e 2016.
Em nota, o instituto afirmou que Bittencourt planeja reconectar o Inhotim com a comunidade, em um contexto em que a região procura se reerguer. Dos cerca de 600 funcionários do museu, 41 tinham familiares desaparecidos ou mortos na tragédia.
“É imprescindível enxergar a instituição com um olhar voltado para o território local e também para a arte e a cultura numa escala global”, disse Bittencourt.
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